Com a falta de chuvas que castigou as lavouras nesta safra no Rio grande do sul, produtores estão buscando novidades em máquinas agrícolas e pivô central para irrigação na Expodireto Cotrijal, realizada em Não-Me-Toque, no Rio Grande do Sul.
Uma das maiores procuras nesta edição da feira é pelo pivô central. O custo de aquisição depende da cultura e o investimento é recuperado de um a três anos. A lavoura irrigada é garantia de safra cheia, mesmo quando a estiagem chegar.
No milho, por exemplo, a irrigação pode trazer até 20 sacas a mais por hectare. E um dos equipamentos comercializados na feira, por exemplo, trabalha com alinhamento contínuo e economiza tempo quando o solo é irregular. O novo modelo traz ainda uma redução no consumo de água e energia elétrica.
A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) prevê uma alta de 20% na demanda por pivô central. De acordo com o superintendente executivo do Banrisul, Robson Oliveira dos Santos, houve um aumento na instituição financeira para este tipo de investimento e a empresa já estuda uma linha de crédito especial para irrigação.
Já para a Emater do Rio Grande do Sul, além de investimentos em tecnologia e soluções digitais, é preciso união entre governo e entidades do setor.