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Produtores de cana-de-açúcar e líderes do setor protestam por melhores condições de trabalho

Eles querem, ainda, uma audiência com a presidente Dilma RousseffProdutores de cana-de-açúcar fizeram um protesto nesta sexta, dia 2, em Piracicaba, no interior paulista. Eles reivindicam melhores condições para quem produz a cultura e um maior destaque do governo federal. Os manifestantes pedem, ainda, uma audiência com a presidente Dilma Rousseff.

– Alguma atitude precisa ser tomada. O desconforto econômico e as atitudes tomadas pelo governo federal estão impactando a nós, chegou ao campo, o elo mais fraco. E a gente tem que ressaltar que a produção no Estado de São Paulo, 80% vem da pequena produção. A gente sempre pensa em usina e é o pequeno que está lá. A união faz a força como um todo – disse o presidente da Associação de cande de Jaú e região, Eduardo Romão,

De acordo com os organizadores, os produtores precisam de políticas que beneficiem o setor sucroalcooleiro. Segundo o presidente da Cooperativa dos Plantadores de Cana do Estado de São Paulo (Coplacana), Arnaldo Bortoleto, a intenção deles é levar as reclamações diretamente para a presidente.
 
– Nós queremos chegar até a presidente da república para cobrar políticas públicas para o setor. Queremos mostrar que o pequeno e o médio produtor estão com uma dificuldade muito grande. Nesses últimos anos o nosso custo de produção vem aumentando excessivamente e o preço nosso final vem caindo. Então, o carregamento e o transporte que era de 20% estão em 50%, e a sobra vai para pagar o arrendamento de terra, não está sobrando nada e alguns com a conta negativa – disse.
 
O protesto foi pacífico e não saiu de dentro da Cooperativa. Líderes do setor falaram sobre a cana estar sofrendo com problemas climáticos, como seca e excesso de chuvas em determinadas regiões, o que estaria contribuindo para a baixa produtividade, com custos de produção cada vez mais altos.
 
– Nós representamos 80% de pequenos e médios produtores que vão acabar tendo que sair da propriedade rural e inchar a cidade.  E nós não queremos isso, queremos a permanência do produtor conseguindo se salvar dentro da propriedade – ressalta o presidente.

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