Os ambientalistas são contra a aprovação da lei. Eles julgam que seria um retrocesso, uma vez que o carvão é apontado entre as fontes de energias que mais prejudicam o meio ambiente. Caso seja sancionado, o texto permitirá o retorno do setor aos leilões da União.
As usinas de carvão empregam aproximadamente cinco mil pessoas nos três estados do Sul do país. O número, segundo o presidente da Associação Brasileira do Carvão Mineral, Fernando Luiz Zancan, poderia chegar a 13 mil, caso ainda fosse permitido às empresas participar dos leilões. A parceria foi suspensa há três anos.
– Era para estarmos construindo uma planta de, no mínimo, 700 megawats, com investimentos de R$ 1,5 bilhões na região de Candiota, no Rio Grande do Sul e três mil empregos gerados hoje no Estado. E, se tivéssemos aprovado o carvão este ano, estaríamos podendo construir e isso geraria em torno de oito mil empregos diretos na cadeia produtiva – afirma.