Ideia do governo federal é recolher 2,6% de INSS sobre alimentos exportados
A Associação dos Produtores de Soja do Brasil (Aprosoja Brasil) divulgou um comunicado em que repudia com a proposta do governo federal de recolhimento de 2,6% de INSS sobre a produção de alimentos exportados. Segundo a entidade, a medida ameaça a viabilidade econômica dos produtores de soja, especialmente no Centro-Oeste.
A entidade lembra a alta carga de impostos e os custos de produção que os agricultores já precisam pagar o que consome 25% da receita. Segundo a Aprosoja Brasil, a margem bruta média da soja por hectare já está no limite da viabilidade, cerca de cinco sacas, e o recolhimento de 2,6% sobre a receita bruta da soja ainda a reduziria em 26%.
O alerta é que isso seria o suficiente para inviabilizar economicamente a maioria dos pequenos e médios produtores de soja, que sairiam da atividade e arrendariam suas áreas, promovendo uma forte concentração da produção em grupos e produtores grandes.
A associação encerra o comunicado solicitando ao governo federal que abandone esta iniciativa e faça reforma estruturantes que garantam o futuro da previdência e dos trabalhadores deste país, ao invés de buscar medidas paliativas que apenas prejudicariam um setor estratégico e que ainda traz bons resultados para a economia e para a sociedade de forma geral.
Com informações da Aprosoja Brasil