Senar-MT capacitou os produtores do município sobre o assunto durante a passagem da Caravana Soja Brasil
Manaíra Lacerda | Diamantino (MT)
Apenas 5% da área destinada à soja em Diamantino, no médio-norte de Mato Grosso, recebe o Manejo Integrado de Pragas (MIP). Depois da passagem da Caravana Soja Brasil, muitos produtores estão repensando, eles se animaram com esse sistema, que pode ser um alento em uma safra com grandes custos.
São 400 mil hectares de soja em Diamantino, mas o MIP não caiu no gosto do agricultor, tanto que apenas 5% adotam essa prática. O instrutor técnico do Senar Mato Grosso Dárcio Carvalho explica que as vantagens desta tecnologia, que propõe o controle de insetos a partir do monitoramento, foram debatidas com produtores rurais durante o evento promovido pelo Senar-MT e Canal Rural.
– As aplicações aqui em Mato Grosso, basicamente, são aplicações programadas. O que nós queremos trazer é que ele pode pensar melhor essas aplicações, aplicar de acordo com critérios técnicos – explica o instrutor do Senar.
O presidente do Sindicato Rural de Diamantino, José Cazzetta, disse que está convencido sobre a redução nos custos de produção que o Manejo Integrado de Pragas pode trazer.
– Você vê lá algumas lagartas ou percevejos e quer eliminar a praga daquela lavoura, é o momento em que o produtor erra. Precisamos acompanhar. Vou trazer, através do Senar-MT, trazer para cá um curso de 40 horas para que o produtor consiga fazer esse treinamento – afirma Cazzetta.
Os produtores que participaram da Caravana Soja Brasil confessaram não fazer o MIP, mas, depois das palestras, eles se animaram a implantar o sistema.
– Se o agricultor seguir à risca, a gente tem o melhoramento não só do nosso produtor, mas também da diminuição de custos. Filmei muita coisa para meu esposo e anotei muitas coisas para conseguir aplicar – afirma a produtora Graziela Bortollo.
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