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Produtores de MT não poderão plantar soja de janeiro a setembro

Normativa do Indea estabelece também que a colheita da safra 2015/2016 deverá ser feita até o dia 5 de maio de 2016

O Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea) publicou nesta quinta, dia 1º, no Diário Oficial do estado, as novas regras para o cultivo de soja a partir da safra 2015/2016, alterando o período de vazio sanitário e de colheita da produção.

Segundo a Instrução Normativa, o produtor terá até 5 de maio de 2016 para realizar a colheita. O vazio sanitário foi alterado pela quarta vez em um ano, passando agora para o período de 15 de junho a 15 de setembro. Na safra 2014/2015, o vazio começou no dia 1º de junho. Além disso, o período de plantio foi colocado de 16 de setembro até 31 de dezembro.

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A proibição do plantio em sucessão da cultura de soja sobre soja, a soja segunda safra na mesma área foi mantida pelo Indea, assim como a exigência da realização ou atualização do cadastro das propriedades com plantio de soja após o término da semeadura. O cadastro deve ser entregue por meio de formulário eletrônico no site do Indea até 15 de fevereiro.

– É importante ressaltar que com essa nova regra, o produtor precisa ficar atento à data de colheita. Pois após o dia 5 de maio até o dia 14 de junho só será permitida a presença de soja guaxa ou de germinação espontânea de grãos oriundos da colheita – afirma, em nota, a analista de Agricultura da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Karine Machado.

A medida foi recebida com cautela pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja).

– A definição da nova data foi um avanço para o agricultor, pois recuperamos o prazo de 90 dias de proibição, como vinha sendo até 2014. Trabalhamos ativamente há mais de um ano para rever também outros pontos, mas não tivemos sucesso absoluto. Chegamos então ao limite da negociação, uma vez que as demais alterações propostas pela entidade não encontraram amparo na pesquisa, e esse é o limite imposto pelos órgãos – analisa o presidente da associação, Ricardo Tomczyk.

Com informações do Indea e da Aprosoja-MT.

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