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O PAA já investiu R$ 5,3 bilhões. O que é comprado forma estoques institucionais e também é fornecido a entidades como creches e restaurantes populares. Mais de 20 mil foram atendidas nesse período. Para o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), outro benefício é a experiência de comercialização que agricultores e cooperativas adquirem.
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– Hoje nós temos a possibilidade que restaurantes universitários, hospitais e entidades tenham recursos pra comprar alimentos, que possam comprar esses alimentos da agricultura familiar com dispensa de licitação, alimentos frescos. Então a gente quer não só estimular e aumentar as nossas metas no PAA, mas também que cada vez mais as compras institucionais sejam feitas da agricultura familiar – disse o secretário-executivo do MDA, Laudemir André Müller.
Por ano, 200 mil agricultores de todo o país participam do programa. A meta do governo federal é dobrar esse número até o fim de 2015. A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), defende uma ampliação.
– Nós estimamos que de 2% a 2,5% de agricultores familiares potencialmente são atendidos. Estimamos que isso é muito pouco. Entendemos que, com certeza, o PAA deveria aumentar para um número maior de agricultores do que está atendendo até o momento. Entendemos que há espaço, não só sob o ponto de vista da demanda, mas da necessidade de que o PAA se transforme em um programa ainda maior do que é e dê melhor condição de vida para os agricultores – afirma o secretário da Contag, Antoninho Rovaris.
De acordo com a Contag, a agricultura familiar produz R$ 80 bilhões por ano. Por isso, considera o orçamento do PAA previsto para 2014 baixo: R$ 1,3 bilhão. Os produtores rurais concordam que o valor pago anualmente poderia ser maior.