Já o presidente da Cooperativa Mista de Produtores Extrativistas do Rio Iratapuru (Comaru), Márcio Freitas, diz que a comunidade à qual pertence, no Amapá, trabalha com castanheiras. Da castanha se extrai o óleo utilizado em cosméticos, além do breu usado para fabricação de perfumes. O selo agregou valor ao produto e autoestima às famílias que trabalham em sistema de cooperativa, segundo ele.
A exigência por madeira certificada e por produtos florestais produzidos de acordo com as leis ambientais vem aumentando no país. Segundo o diretor comercial da Fazenda Cambuhy, Virgílio Pimenta de Pádua Neto, existe inclusive um selo de rede de agricultura sustentável, concedido a propriedades que apostam no desenvolvimento ecologicamente correto da agropecuária.
A coordenadora do Imaflora, Luciana Papp, que concede o selo no Brasil, afirma que o combate ao extrativismo ilegal passa por uma mudança cultural que depende também do consumidor.