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Produtores do Distrito Federal e de Minas Gerais estão otimistas com a colheita do milho safrinha

Apesar do preço baixo da saca, alta produtividade torna a produção do grão atrativaOs produtores de Minas Gerais e do Distrito Federal estão satisfeitos com a colheita do milho safrinha, que já começou. As altas produtividades das lavouras devem compensar o baixo preço pago pelo grão, em média de R$ 20,00 a saca.

Apesar da falta de chuva que atingiu a região na época do plantio, as lavouras de milho safrinha registrou um bom desenvolvimento em Minas Gerais. No município de Patrocínio, os produtores estão ampliando a área de cultivo a cada ano. O grão se tornou uma opção lucrativa no município mineiro, tanto que a área plantada aumentou 23% em relação à última temporada.

– Esperamos colher de 20 a 30 sacas de milho a menos por hectare em relação ao ano passado, mas nossa intenção é ampliar nossa área para atingir na safra do ano que vem 400 hectares de safrinha de milho – afirma Guilherme de Almeida Queiroz, agricultor de Patrocínio (MG).

Mato Grosso já colheu 71% da área plantada de soja e semeou 91,6% do milho safrinha

A área do milho safrinha no Distrito Federal cresceu 170%. Os 18 mil hectares da ultima safra aumentaram para cerca de 50 mil neste ano. Com isso, os produtores da região estão otimistas com a alta produtividade, que em algumas lavouras, chega a 150 sacas por hectare. A expectativa do Conab é que sejam colhidas 450 mil toneladas do milho safrinha, 280 mil a mais que na safra 2012/2013.

A saca de 60 quilos do milho safrinha está sendo vendida a R$ 20,00 em Brasília. Não é o ideal, mas, mesmo assim, é um preço superior ao que está sendo pago em outras regiões, como emo Mato Grosso do Sul, o valor chega a R$ 17,00. Em Minas Gerais, o valor está entre R$ 21,00 a R$ 22,00.

 – Tem excesso de oferta neste momento. O produtor que conseguir armazenar e especular um pouco consegue um preço melhor. Mas com os R$ 20,00 já é possível pagar os custos e fazer com que o produtor ainda tenha renda por hectare. Porém, um preço justo tanto para o produtor, como o granjeiro, aquela pessoa que mexe com frango, porco, na faixa de R$ 23,00 ou R$ 24,00, seria o ideal e todo mundo ganharia – comenta Leomar Cenci, produtor rural de Brasília (DF).

O professor de Agronegócio da Universidade de Brasília (UNB) Flávio Botelho, concorda que a queda no preço é consequência da grande oferta do grão, o que já era esperado. A expectativa agora é uma possível intervenção do Governo Federal, com resultados em médio prazo.

– O problema é que o governo deveria intervir para diminuir o tamanho da queda. Você deveria ter a formação de estoque regulador. Eu acho que o patamar de R$19,00 é o patamar mais baixo que nós poderíamos encontrar. Daqui três meses acho que o preço deve ser maior – completa Botelho.

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