— Todos estão aguardando uma sinalização para a retomada dos investimentos. Quem deve definir as políticas para a alta da competitividade e rentabilidade é o governo — disse.
Padua lembrou que, entre 2004 e 2010, havia fatores que não deixavam dúvidas sobre a atratividade do setor, como o desenvolvimento da frota de veículos flex, a expectativa do uso do etanol pelo mundo e a condição remuneradora dos preços. A crise financeira global de 2008 mudou as condições do setor e derrubou os investimentos.
— Hoje, não temos novos financiamentos por insegurança dos empresários.
Segundo o executivo, uma das dúvidas existentes é se outros Estados seguirão o exemplo de São Paulo (em 2004) e reduzirão o ICMS sobre o etanol.
— Tirando São Paulo, o consumidor paga mais tributos no etanol no que na gasolina.
Ele vê a necessidade de criação de uma política pública diferenciada para o setor.
— Políticas públicas têm de fazer com que as metas indicativas se tornem realidade.
O executivo participa nesta quinta-feira do Sugar & Ethanol Summit – Brazil Day, evento realizado em Londres e promovido pela Datagro e pelo governo brasileiro.