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Produtores de feijão de Goiás buscam maneira de combater a helicoverpa

Expectativa dos produtores é pela chegada do agroquimico benzoato de emamectina, que deve auxiliar no controleA Helicoverpa armigera já atacou diversas culturas brasileiras. O status de emergência foi declardo em seis Estados. No entanto, ainda não se tem notícia da chegada do defensivo benzoato de emamectina no campo. Em Goiás, os produtores de feijão tentam encontrar maneiras de combater a lagarta e contam ainda com um agravante, o excesso de chuva.

Em uma fazenda localizada em Cristalina (GO), com cerca de três mil hectares de lavoura, a lagarta já atacou as plantações de soja, milho e feijão. Nesta última, a praga foi encontrada logo depois do plantio.

–  A gente plantou em novembro. Depois de 15 dias de plantado a lagarta começou a arranjar foco e depois se estendeu por toda a área. Ninguém estava esperando. O controle dela está muito difícil – conta o gerente da fazenda, José Antonio Lopes da Luz.

O ataque da lagarta na lavoura de feijão é muito semelhante ao que ocorre em outras culturas. Primeiro ela come as folhas, e depois ela desce para a vagem. É aí que ela causa prejuízo aos produtores.

 – Quando está nas vagens, o controle fica mais difícil porque o inseticida tem que descer dentro do feijão para atingir lá embaixo nas vagens – explica José Antonio.

Goiás é um dos seis Estados que tiveram status de emergência fitossanitária declarado pelo Ministério da Agricultura. A expectativa agora é pela chegada do agroquímico benzoato de emamectina. Enquanto isso não acontece, José Antonio aposta em um manejo integrado e aplicações feitas em pequenos intervalos de tempo.

– Estamos entrando a cada sete dias com produto fisiológico e de choque. Dois inseticidas, um de choque e um fisiologico já para dar uns 4 ou 5 dias de garantia. O manejo está ficando bom, só não está ficando 100%. De todo jeito, quando você entra na lavoura acaba encontrando alguma lagarta. Hoje eu não sei te informar se vai ter perda porque ainda tem entre 40 e 50 dias pela frente. Mas do jeito que está acho que não vai ter perda.

O engenheiro agrônomo Mateus Santin afirma que, além do monitoramento constante e dos defensivos agrícolas, o uso de produtos biológicos têm reduzido o potencial reprodutivo da praga.

– Com produtos à base da bactéria bacilostuligienses, produtos baseados em vírus que são vírus patogênicos que se deram muito bem na cultura da soja e foram eficientes na Austrália, além do tecnograma, que é uma vespinha que coloca um ovo dentro do ovo da lagarta, então a helicoverpa não chega nem a nascer.

Ele alerta ainda que, em Goiás, nessa época do ano o cuidado tem que ser redobrado, já que o clima chuvoso dificulta o controle da Helicoverpa.

– O clima facilita a reprodução da lagarta porque a alta umidade é boa para o inseto se reproduzir. Além disso, vai ter uma grande quantidade de alimento na lavoura disponínvel e dificulta o controle porque a chuva impede que você faça a aplicação.

>> Quer saber tudo sobre a Helicoverpa armigera? Acesse o De olho na lagarta

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