Entre os encaminhamentos, os deputados propuseram a suspensão imediata das consultas públicas. Abertas pela Anvisa em dezembro, as consultas nº 112 e 117 propõem a proibição de aditivos na fabricação dos cigarros, restrições na exposição e publicidade e proibição de pesquisas de mercado de cigarros.
Entidades como a Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Santa Catarina (Fetaesc) argumentam que essas medidas vão inviabilizar a produção do fumo tipo burley no Estado.
? Sem aditivos, o fumo burley fica intragável e não há atividade para substituir a fumicultura que se aproxime em rentabilidade ? diz o presidente da federação, Hilário Gotsselig.
O secretário estadual de Agricultura, João Rodrigues, qualificou as consultas públicas como medidas “apressadas e indevidas”.