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Produtores de Goiás utilizam mais sementes preparadas nesta safra

Grãos chegam as fazendas com a dosagem certa de defensivos, prontos para irem ao soloProdutores do sudoeste de Goiás estão utilizando mais sementes preparadas nesta safra. Os grãos já chegam as fazendas com a dosagem certa de defensivos, prontos para irem ao solo.

Uma sementeira da região sudoeste de Goiás esta com as máquinas ligadas 24 horas por dia, para atender a demanda. Em média são gastos 30 segundos para preparar 170 quilos de sementes Tratadas por Sistema Industrial (TSI), ou tratadas, como são conhecidas.

? Essa operação antigamente era realizada na propriedade, hoje o produtor tem a possibilidade de receber a semente pronta para o plantio ? conta o gerente produção, Luiz Eduardo Salomão.

Em um reservatório as sementes recebem a dosagem certa de fungicida, inseticida e um fixador. A capacidade de processamento é de 18 toneladas por hora.

Todo o preparo da semente envolve pouca ação manual. A máquina é automatizada tem até um computador. O operador precisa mesmo é ter boas noções de informática e ficar de olho em tudo que acontece.

Também engenheiro agrônomo, Luiz, diz que além de evitar que os funcionários da propriedade tenham contato direto com defensivos, a sementes tratadas oferecem outra vantagem.

? Ele ganha na agilidade do plantio. Hoje tempo é algo que o agricultor não tem. Com a semente tratada ele consegue realizar essa operação mais rápido, que é o plantio.

O mercado para sementes TSI encontrou espaço entre os produtores da região. O diretor da empresa conta que há três anos, eles apostaram na modalidade. Os resultados tem sido surpreendentes.

? No primeiro ano nós fizemos cerca de 20 mil sacas de sementes, no ano passado foram quase 50 mil e esse ano esta sendo 100 mil. Então nós estamos trabalhando com a nossa capacidade total de tratamento industrial, ou seja, o mercado aceitou muito bem essa nova tecnologia ? conta o diretor Everaldo Pereira.

A área plantada de soja na região sudoeste de Goiás deve chegar a quase milhão de hectares. O diretor acredita que pelo menos 7% desse total, já recebe semente preparada.

? Essa semente com melhor precisão no tratamento, vai ofertar uma maior produtividade para ele também ? aponta.

Mas  é no campo, na outra ponta da cadeia de produção, onde se observam os resultados de tanta tecnologia. O produtor João Luiz Geradi faz as contas.

? No ano passado a semente sem ser tratada me custou praticamente R$ 1,95. Esse ano a semente tratada e R$ 2 o quilo. Se você pensar só no preço unitário da semente você acha caro, mas tem que levar em consideração todos os outros benefícios que essa semente tratada traz pra você. Por exemplo, a qualidade industrial é muito superior aquela que a gente fazia na fazenda. Você planta dez hectares a mais por dia, tudo isso e beneficio para você que vai barateando aquela semente que você achou que era cara no começo ? conta.

Na safra passada, o agricultor usou sementes tratadas de milho, mas é a primeira vez que vai utilizar o mesmo sistema na soja.

? É muito mais fácil. Dentro de três minutos você abastece a plantadeira, quanto no modo antigo demorava uns dez ? afirma.

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