– A princípio, acho que já se chegou a um valor. Agora, é preciso fazer ajustes. Tem que ter um ajuste de uns 25% [sobre os R$ 78 milhões] para melhorar. São 31 propriedades diferentes. A terra nua pode pagar como padrão. Já as benfeitorias são analisadas caso a caso – destaca Maia.
A disputa de terras gerou inúmeros conflitos na região durante o ano passado. A regularização agrária da 30 propriedades localizadas na área passaram por várias paralisações na Justiça desde 2011, quando a Funai reconheceu o território como tradicional indígena. Alguns fazendeiros, no entanto, ocupavam as fazendas há décadas e de forma regularizada, conseguindo recursos para anular a homologação das terras.
O presidente da Acrissul acredita que seja possível um acordo favorável às duas partes. Ele ressalta que as terras devem ser muito valorizadas devido à localização estratégica e à alta fertilidade.