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Produtores do interior de São Paulo aproveitam condições favoráveis para revitalizar produção da uva e do vinho

Clima seco no Sul e Sudeste do Brasil tem melhorado a qualidade da fruta produzida nas regiõesA colheita da uva começou em diversas regiões do país. No Rio Grande do Sul, a estiagem prejudicou o volume produzido, mas a qualidade este ano deve entrar para história. Já no Nordeste, a instabilidade do clima no Vale do São Francisco prejudicou a qualidade, reduzindo as exportações. No entanto, em São Paulo, a colheita da uva começou e os agricultores estão otimistas com o aumento da safra e da qualidade da fruta.

Para comemorar o momento favorável para a cultura tem até festa em São Paulo, a Vindima. Segundo o presidente da Vinícola Góes, Cláudio Góes, os produtores estão motivados com a revitalização da uva no interior de Estado. Além da produção das uvas de mesa para consumo in natura os produtores estão investindo na revigoração da fruta para a produção do vinho.

– Quanto menos chuva é melhor para a uva, que é conhecida como a praga do deserto, então ela se dá muito bem com a estiagem. Melhora a qualidade da uva pelo aspecto visual e pelos seus aromas, com uma maturação homogênea, é uma uva de extrema qualidade. Para a produção de vinhos ela tem uma excelente fermentação – afirma Góes.

Segundo o presidente da vinícola, os vitivinicultores e os viticultores do Estado se organizaram para trabalhar e revigorar a produção de vinho em São Paulo.

– Estamos procurando novas áreas viáveis para a produção, novas áreas estão sendo adequadas acompanhando o clima. Termos novas épocas de colheita, algumas uvas foram podadas na época contrária do método tradicional para uma maturação em um período de menos água – explica.

Vindima

Para Góes a festa destinada ao setor da uva e do vinho em São Paulo, a Vindima, é um evento que ajuda a levar os turistas para conhecer o funcionamento das vinícolas. É oferecido uma programa especial, onde o visitante vai no parreiral colher a uva e acompanha o processo produtivo do vinho.

– As pessoas lembram do passado, é um resgate histórico e cultural porque leva o consumidor a saber como é feito o vinho e como se planta a uva – aponta o presidente da vinícola.

Assista à entrevista de Cláudio Góes no Bom Dia Campo:

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