– Mesmo com a alta produção, nós vamos receber um valor muito próximo daquilo que gastamos – diz.
A alternativa para o excesso de produção, explica Neto, seria a exportação do grão, mas, para isso, o governo deveria reduzir o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que hoje está em 12%.
– Nossa alternativa é ir até o governo do Estado para conseguir a isenção do ICMS para todo o milho exportado – explica.
Para tentar valorizar o milho, agricultores do Estado retiveram parte da produção esperando por melhores preços. Essa iniciativa, no entanto, não valorizou o grão como o esperado, mas acabou gerando uma preocupação entre produtores da região, que já estão pensando na armazenagem da próxima safra de soja.
– Nós estamos com nossa comercialização muito lenta, assim como foi a comercialização da soja. Estamos preocupados, pois em fevereiro teremos que estar com os silos vazios para poder receber a soja.
Assista à entrevista de Antonio de Moraes Neto.