Um exemplo é a Poet LLC. Segunda maior produtora de etanol dos EUA por capacidade de produção, atrás apenas da Archer Daniels Midland (ADM), a empresa criou uma fibra a partir do milho que poderá ser usada em barras de cereais. Essa fibra já era produzida pela companhia, mas apenas para uso em ração animal. Agora, a Poet desenvolveu um método de purificação, deixando-a disponível para consumo humano – algo que tende a ser bem mais lucrativo. Além disso, a indústria extrai uma proteína do grão chamada zeína e que é usada em adesivos, embalagens industriais e revestimentos.
A Green Plains Renewable Energy captura o gás carbônico liberado durante a fermentação do etanol e o aplica no cultivo de algas, que são a matéria-prima para a produção de algumas rações para peixes. A empresa prevê que, no futuro, todo seu lucro poderá ser proveniente da venda de algas.
A indústria de etanol norte-americana, uma gigante de US$ 40 bilhões, também começa a intensificar a produção de óleo de milho, que é destinado a rações animais e ao biodiesel. Neste ano, as vendas desse óleo amenizaram as margens negativas das empresas com a área de etanol, cuja demanda deve registrar um acréscimo de apenas 1% em 2012, para 12,9 bilhões de galões (48,82 bilhões de litros).