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Produtores de Patrocínio (MG) comemoram reconhecimento do café com selo de origem

Selo de denominação de origem, concedido pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial, agrega valor ao grãoAumento na lucratividade, reconhecimento pela qualidade do grão e fortalecimento do mercado interno são algumas das expectativas dos produtores de café certificado do município de Patrocínio, no Triângulo Mineiro. Eles conquistaram em janeiro o selo de denominação de origem do café do Cerrado, concedido pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), e agora, têm a chance de agregar mais valor ao produto.

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O produtor Carlos Behrend é um dos que se beneficiam dessa certificação. Ele planta café arábica em cerca de 45 hectares em Patrocínio. Todo o grão colhido com o uso da colheitadeira é destinado para a venda do produto certificado. Entre os resultados gerados pela certificação está o valor de mercado, que pode ser maior em relação ao preço do café não certificado. Isso aumenta a lucratividade para os produtores e ainda estimula os investimentos em tecnologia.

– É muito importante mostrar que temos esse selo, que mostra não só a qualidade do café, mas que trabalhamos socialmente dentro das normas mundiais. Dá mais credibilidade para o consumidor final, que vai tomar o café lá na Alemanha. É um café rastreado – explica Behrend.

O selo com a denominação de origem é utilizado nas embalagens de café verde e industrializado e permite rastrear o lote do café desde a história do cafeicultor, bem como os laudos atestando a qualidade da bebida e até o método de produção.

Para saber se o café realmente possui o selo de origem é só usar um aplicativo disponível no aparelho de celular para fazer a leitura do código que está na embalagem do produto. O consumidor descobre quem é o cafeicultor e até consegue localizar a propriedade dele.

De acordo com o superintendente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, Juliano Tarabal, as estimativas em relação ao café com selo de origem são positivas. Neste ano vão ser produzidas, com o uso do selo, cerca de 150 mil sacas de café de 60 quilos.

– Isso tem um grande valor no mercado. Esse é o nosso objetivo, fazer com que o produto daqui seja reconhecido e que o consumidor tenha acesso, para que o produtor tenha melhor colocação no mercado – diz Tarabal.

Para ser negociado com o selo de denominação de origem, o produtor precisa seguir alguns passos, como explica a coordenadora do selo de origem e qualidade da entidade, Adriana Timofiecsyk. Uma das exigências é que o café seja proveniente de propriedades ligadas às entidades filiadas à Federação dos Cafeicultores do Cerrado.

– Os produtores precisam cumprir as leis ambientais e trabalhistas, a bebida deve apresentar pelo menos 80 pontos nas regras estabelecidas pela Associação Americana de Café, que é reconhecida mundialmente, as lavouras devem estar situadas em áreas de 800 metros, entre outros pontos – explica Adriana, que é engenheira agrônoma.

Veja a reportagem completa:

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