O objetivo do encontro, que reuniu os conselheiros do Cosema e a agrônoma Helena Carrascosa, gerente ambiental do Projeto de Desenvolvimento Rural Sustentável, foi a discussão dos avanços e a metodologia adotada para o PSA, um instrumento que recompensa produtores rurais que contribuem para preservação do meio ambiente.
– O que se pretende é que haja uma remuneração para aquelas propriedades rurais que efetivamente estejam protegendo a biodiversidade, a água, que é o que uma propriedade precisa – destaca a presidente da Cosema, Walter Lazzarini.
Nos 14 municípios que já pagam os produtores selecionados, a verba é repassada pelo governo estadual e as prefeituras escolhem os projetos a serem remunerados.
– É um instrumento econômico para apoiar a conservação da biodiversidade, conservação das florestas, dos sistemas naturais e também a conversão de sistemas produtivos convencionais para sistemas mais sustentáveis, do ponto de vista da conservação da biodiversidade, proteção da água – destaca a engenheira agrônoma Helena Carrascosa.
O projeto foi regulamentado há três anos, mas tinha avançado pouco em função da discussão do novo Código Florestal.
– Houve um ninho de incerteza muito grande de todo mundo e as coisas ficaram paradas. A gente tinha dificuldade de implantar projetos de proteção ambiental, os proprietários rurais esperavam para ver o que aconteceria – aponta a engenheira agrônoma.
– O que tem sido discutido no âmbito do Estado de São Paulo é a forma de viabilizar o pagamento pelos serviços ambientais para os agricultores, que ao invés de produzirem algum produto agrícola porque a propriedade não é adequada para esta finalidade, preservam a propriedade, como plantio nas Áreas de Preservação Permanente – enfatiza o presidente da Cosema, Walter Lazzarini.
Ao todo, 21 municípios estão inscritos no programa no Estado de São Paulo.