– Os preços estão caindo e, se o governo demorar, terá de gastar mais com prêmio de equalização para apoiar o produtor. No Paraná, onde 3,4% da lavoura já foi colhida, o preço da tonelada está em R$ 550, abaixo do preço mínimo de R$ 557 – disse o presidente da Câmara Setorial das Culturas de Inverno e gerente técnico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Flávio Turra.
Segundo ele, os produtores já pediram ao Ministério da Agricultura (Mapa) para que o governo lance mão de mecanismos de subsídio para compensar os valores abaixo do estabelecido pela Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), instrumento que garante ao agricultor uma remuneração mínima do custo de produção, nos casos em que há excesso de oferta em relação à demanda.
– O governo se comprometeu a disponibilizar Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro) e Aquisição do Governo Federal (AGF) – diz.
A estimativa de Turra é de que o governo compre 500 mil toneladas para repor estoques públicos, por meio de AGF. A comercialização de outras 2,6 milhões de toneladas seria apoiada por meio de Pepro, diz Turra.
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– Os moinhos estão com estoques desse trigo e isso ajuda a pressionar os preços para baixo – avalia.