Produtores querem garantia de preço mínimo para o feijão

Principal reivindicação é o aumento do limite de sacas de 60 quilos que cada produtor pode ofertar em leilões governamentaisA Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Feijão apresenta nesta quarta, dia 16, ao ministro da Agricultura, Wagner Rossi, um documento pedindo ações efetivas do governo para garantir o preço mínimo do produto. A confecção do documento foi feita durante reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Feijão, realizada na sede do Ministério da Agricultura, em Brasília. Segundo o presidente da câmara, Péricles Salazar, a principal reivindicação é o aumento do limite de sacas de 60 quilos, de 100

Um dos motivos que têm levado à redução dos preços, conforme o presidente da câmara, é a importação do produto da China. O feijão, assim como o arroz, é um dos poucos produtos agrícolas que não acompanharam a aumento dos preços internacionais dos alimentos. Em algumas regiões, a saca de feijão de 60 quilos é vendida a R$ 50, enquanto o valor estabelecido pela Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) do governo é de R$ 80.

? O governo precisa praticar a PGPM de uma forma sustentável. Precisa garantir efetivamente não só o valor, mas também a quantidade por pessoa, 100 sacas por pessoa não adianta nada ? afirmou Salazar.

Salazar disse que o documento entregue ao ministro tem assinaturas de representantes do setor e de parlamentares. Também afirmou que a câmara também criou de um grupo de trabalho permanente para acompanhar a evolução dos preços e a comercialização do feijão ao longo do ano.

A primeira reunião está marcada para o dia 22 de fevereiro na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Segundo Salazar, é preciso estabelecer um preço para o produto, que seja, ao mesmo tempo, bom para o produtor e o consumidor.