Um dos motivos que têm levado à redução dos preços, conforme o presidente da câmara, é a importação do produto da China. O feijão, assim como o arroz, é um dos poucos produtos agrícolas que não acompanharam a aumento dos preços internacionais dos alimentos. Em algumas regiões, a saca de feijão de 60 quilos é vendida a R$ 50, enquanto o valor estabelecido pela Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) do governo é de R$ 80.
? O governo precisa praticar a PGPM de uma forma sustentável. Precisa garantir efetivamente não só o valor, mas também a quantidade por pessoa, 100 sacas por pessoa não adianta nada ? afirmou Salazar.
Salazar disse que o documento entregue ao ministro tem assinaturas de representantes do setor e de parlamentares. Também afirmou que a câmara também criou de um grupo de trabalho permanente para acompanhar a evolução dos preços e a comercialização do feijão ao longo do ano.
A primeira reunião está marcada para o dia 22 de fevereiro na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Segundo Salazar, é preciso estabelecer um preço para o produto, que seja, ao mesmo tempo, bom para o produtor e o consumidor.