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Produtores rurais argentinos encerram paralisação

Protesto gerou problemas para as exportadoras de grãos e oleaginosasProdutores rurais da Argentina confirmaram para o fim da noite desta terça, dia 12, o término da paralisação iniciada há uma semana. Eles, porém, destacaram que o setor continua em estado de alerta até que o governo da presidente Cristina Kirchner abra negociações com vistas à adoção de políticas de incentivos à atividade. O protesto trouxe problemas para as exportadoras de grãos e oleaginosas, que foram obrigadas a usar seus estoques para cumprir cronogramas de embarques.

— Termina um protesto, mas não quer dizer que termina a luta. Manteremos o estado de alerta e a mobilização — disse o presidente da Federação Agrária, Eduardo Buzzi, em entrevista coletiva à imprensa.

As quatro principais instituições representativas dos produtores agropecuários, reunidas na denominada Mesa de Enlace, encaminharam um pedido de audiência ao ministro de Agricultura Norberto Yauhar, para discutir problemas como a pressão fiscal, provocada pela elevação recente de impostos territoriais, o controle dos mercados e a perda de competitividade.

Segundo Buzzi, a situação do setor é complicada porque houve prejuízos acumulados por estiagem e inundações, os quais foram acentuados pela alta dos impostos e retração da economia.

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