O fruticultor Cristian Barros explica que a phisalis possui valor de mercado superior ao da framboesa, outra cultura presente na região. O produtor colhe em média 800 quilos por safra e vende a R$ 35,00 o quilo, que no varejo sai a R$ 70,00.
– É uma fruta importada da Colômbia que está entrando no mercado. Ela tem variedades nativas conhecidas como juá, juá-de-capote e amapú – destaca o produtor.
A partir da plantação, em 45 dias as mudas começam a dar os primeiros frutos, que podem ser verdes, em tons de amarelo ou vermelho. Além de render lucros ao pequeno e médio produtor, a fruta apresenta propriedades como vitaminas A e C, fósforo e ferro.
Outras culturas comuns da região são a framboesa e a amora preta, que também possuem alto valor agregado. O clima temperado da serra, com calor durante o dia e ar fresco à noite, ajuda na coloração e no sabor das frutas. A variedade vermelha da framboesa é comercializada a R$ 35,00 o quilo, e a dourada, a R$ 45,00 o quilo. O período de colheita segue até abril. Já a safra da amora preta é mais adiantada, com o período de colheita finalizado em outubro.
O presidente da Aprusa (Associação de Produtores Rurais de Santo Antônio do Pinhal), Marcelo Eduardo Bufolin, pontua que 60% da população da cidade trabalham com fruticultura, o que faz do município um polo importante na produção agrícola e na disseminação de novas culturas.