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Produtores de soja de Mato Grosso apostam em prevenção contra ataques de lagartas

Problema, agravado pelas chuvas irregulares, é combatido com aumento no número de aplicações de defensivosOs ataques de lagartas às lavouras de soja em Mato Grosso preocupam produtores rurais. A saída encontrada por muitos deles é aumentar o número de aplicações de defensivos. Além da praga conhecida como falsa medideira, que destrói as folhas da planta, há ainda um aumento da incidência da lagarta-da-maçã. Geralmente encontrada nas lavouras de algodão, passou a atacar também a soja. De acordo com o engenheiro agrônomo Cláudio Gonçalves da Silva, o problema é agravado pelo fato de as chuvas terem si

Ele acrescenta que os prejuízos podem ser significativos, caso os ataques não sejam controlados. No Estado de Mato Grosso, a estimativa é de que as perdas de produtividade passem de 30%. Silva recomenda o monitoramento constante das lavouras, para que se possa identificar o momento de realizar as aplicações dos defensivos.

O gerente de produção de uma fazenda em Campo Verde conta que, na propriedade onde trabalha, o ataque foi severo. Com folhas e vagens danificadas, a perspectiva de produção deve ser reduzido em até três sacas. A área de 430 hectares, que deveria receber duas aplicações de inseticidas, já recebeu quatro e ainda poderá ter mais uma até o final do ciclo.

Já em Chapada dos Guimarães, a fazenda onde Moacir Kapusta é gerente de produção investe em prevenção. A lavoura de soja de 4,6 mil hectares recebeu três aplicações de defensivos e mais uma deve ser realizada até a colheita. Para garantir a produtividade, o custo com o serviço deve ter aumento de cerca de 15% em relação à safra passada.
 

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