Além disso, a associação reivindica melhoria na legislação, com o aumento do porcentual mínimo de germinação, a criação de um padrão para vigor e tolerância para a sanidade. Conforme levantamento da Aprosoja, na região sul do Estado foram coletadas 568 amostras de sementes e, desse total, 9,15% estava fora do padrão exigido por lei, que é de 80% de germinação. A proposta da Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat) é elevar este padrão para 85%.
– Há algum tempo os produtores rurais têm relatado germinação fora do padrão exigido por lei. Precisávamos iniciar esta discussão com as empresas produtoras de sementes e governos – informou o presidente da Aprosoja, Ricardo Tomczyk.
O Indea já solicitou ao Ministério da Agricultura a atribuição para fiscalizar as sementes em Mato Grosso, sob coordenação do governo federal. O órgão de defesa apresentou os documentos necessários e aguarda a autorização. O Indea tem uma estrutura de quase 100 fiscais e um laboratório que poderá executar o serviço, segundo o diretor técnico da Aprosoja, Nery Ribas.
Os produtores querem, ainda, fiscalização das barreiras para verificar as sementes que vêm de fora do Estado, cujo volume representa cerca de 40% do total utilizado pelos produtores mato-grossenses.