>>Oeste da Bahia declara estado de emergência fitossanitária por causa da helicoverpa
O estado de emergência para o Oeste da Bahia foi declarado por meio de portaria do ministro Antônio Andrade, publicada na edição desta segunda, dia 4, do Diário Oficial da União. A medida permite a importação emergencial de produtos ainda não registrados pelo comitê formado pelo Ministério da Agricultura, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
De acordo com Ribas, os produtores de Mato Grosso estão preocupados porque a presença da lagarta foi constatada em mais de 30 municípios durante o período de vazio sanitário da soja, que perdurou até 15 de setembro. Ele diz que agora a preocupação aumenta porque já foram semeados mais de 60% dos 8,2 milhões de hectares que serão destinados à soja no Estado nesta safra.
Em conjunto com o serviço de Defesa Vegetal do Ministério da Agricultura em Mato Grosso, a Aprosoja/MT montou um sistema de alerta para a Helicoverpa armigera, com instalação de armadilhas de feromônio (hormônio sexual) da mariposa nas regiões produtoras para acompanhar a dispersão da praga.
O diretor da Aprosoja/MT afirmou que a entidade vai reforçar junto ao Ministério da Agricultura a inclusão de Mato Grosso na declaração do “estado de emergência”, a fim de que os produtores locais também possam importar o benzoato de emamectina, agrotóxico considerado o mais eficiente para o controle da lagarta, cuja voracidade está provocando pânico nas principais regiões produtoras de grãos e algodão do país.
A liberação da importação e uso emergencial de agrotóxicos sem registro nos órgãos competentes foi autorizada por um decreto sancionado na semana passada presidente Dilma Rousseff.
>>Nova lei autoriza importação emergencial de defensivos para algodão e soja