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Produtores de soja querem apoio do governo para padronizar os critérios de classificação de grãos

No Brasil, não há regras estabelecidas na classificação do produtoOs produtores de soja querem ajuda do governo federal para padronizar os critérios de classificação de grãos. Eles reclamam da falta de transparência das empresas na hora de descontar o produto considerado de baixa qualidade. Embora a soja tenha sido a principal responsável pelo aumento do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre do ano, que cresceu 3,9%, produtores ainda perdem na venda para as trends. No Brasil, não há regras estabelecidas na classificação do produto, o que faz com que

A situação foi discutida em Brasília, com a presença de representantes dos Estados Unidos e da Argentina. Os dois países, que com o Brasil são competidores na venda de soja e outros grãos, trouxeram exemplos do sistema que aplicam. Um método que determina como avaliar o grão e dar o desconto ao vendedor.

Para o diretor executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Soja Mato Grosso (Aprosoja/MT), Marcelo Duarte, a dificuldade no caso do Brasil é a falta de transparência entre as trends.

– O que a gente está pleiteando é que esses descontos sejam feitos de forma também similar entre as empresas. Não idênticos, é obvio, porque cada empresa vai ter seu custo. Algumas empresas podem definir, por exemplo, que ela vai cobrar um pouquinho mais se a soja estiver mais úmida, outra vai cobrar mais se for impura. Mas queremos que isso esteja claro. Que as empresas publiquem para que os produtores não tenham surpresa – destaca Duarte.
 
Os produtores de soja querem agora expor o problema e pedir apoio do governo. O setor pretende se reunir com o ministro da Agricultura, Antônio Andrade, levando os exemplos das práticas usadas na Argentina e nos Estados Unidos. Segundo os sojicultores, é o governo que deve ditar as normas de classificação dos grãos.
 
– Uma das saídas seria uma norma privada, e outra coisa seria a legislação que é um pouco mais complicada, precisaria ter um consenso e principalmente vontade política – disse o diretor executivo Aprosoja, Fabrício Rosa.

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