Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Produtores têm se tornado alvo da ação de golpistas no Rio Grande do Sul

Vantagens que empresas normalmente não oferecem e preços acima do comum são estratégias usadas para atrair agricultores para armadilhasA vida simples do homem do campo é com frequência colocada à prova por pessoas que, de olho no lucro das propriedades rurais, têm se especializado em aplicar golpes, lesando milhares de produtores no Rio Grande do Sul. Preços acima do comum e vantagens que as empresas normalmente não oferecem são alguns dos atrativos usados para atrair agricultores para armadilhas. A ingenuidade e o sentimento de confiança do povo do campo acabam facilitando a aplicação de golpes.

No Noroeste do Estado, um caso investigado pela Delegacia de Polícia de Santo Ângelo teria feito mais de 300 vítimas. Entusiasmados com o valor extra de R$ 0,03 por litro de leite, oferecido por um homem que se dizia intermediário de uma empresa, agricultores de municípios da região ficaram sem receber pelo produto entregue.

O prejuízo – a ação se desenrolou ao longo de meses, em diferentes cidades – é estimado em cerca de R$ 12 milhões pelo delegado de polícia de Santo Ângelo, Heleno dos Santos.

– Os produtores não têm documento, cadastro ou contrato que oficialize a transação. Muitas vezes, o caminhão que busca o leite muda, e mesmo assim, entregam o produto sem questionar – afirma o titular da DP.

Muitos casos sequer são comunicados à polícia.

Outro golpe frequente é o da compra de gado. O diretor jurídico da Federação da Agricultura do Estado (Farsul), Nestor Hein, recebe semanalmente consultas de sindicatos do Interior, contando situações semelhantes, em que ao final, o produtor acaba lesado.

– Há aventureiros no Interior que alugam plantas frigoríficas, pagam bem pelo gado no começo para preparar o golpe e, depois, compram lotes muito grandes e desaparecem.

Ao tentar cobrar pelo produto entregue, o criador descobre que o escritório fechou e os telefones não atendem mais.

>> Confira a matéria completa em Zero Hora

Sair da versão mobile