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Produtores utilizam resíduos de lavouras de grãos para geração de energia

Material é aproveitado como alternativa ao uso de lenha convencional em diferentes tipos de empresas do Distrito FederalResíduos de lavouras de grãos podem ser utilizados como matéria-prima para geração de energia. O Brasil é o quarto produtor mundial deste tipo de cultivar, com 162 milhões de toneladas produzidas na última safra. A cada temporada, são desperdiçadas, em média, três milhões de toneladas. O engenheiro agrônomo Cláudio Malinski relata que em uma cooperativa no Distrito Federal, os resíduos das cem mil toneladas de soja, trigo, milho e feijão movimentadas pelos 98 associados são reaproveitados.

– Essas impurezas são consideradas produtos estranhos aos cereais e têm que ser separadas. E geram um volume considerável de resíduos, que servem. Normalmente, nós usamos aqui, para adubação orgânica – explica.

A cada ano, são produzidas na entidade cerca de duas mil toneladas de resíduos agrícolas. O material também é utilizado na geração de energia. As sobras da lavoura ou restos de madeira prensados a vapor em altas temperaturas se transformam em cubos, chamados briquetes, que se tornaram uma alternativa ao uso da lenha, conforme o engenheiro florestal Valdir Quirino.

– Quando nós fabricamos e utilizamos os briquetes, estamos tirando produtos contaminantes do meio ambiente, vantagem ambiental. E estamos fazendo uma atividade econômica, gerando empregos e produzindo riquezas a partir de resíduos – aponta.

O doutorando em ciências florestais Frederico de Souza acrescenta que outro benefício da prática é evitar a promoção de desmatamento em grande quantidade para obter lenha. A maior parte da produção nacional é utilizada na indústria cerâmica e alimentícia. O empresário Paulo Bessa conta que em sua pizzaria há quatro anos substituiu a fonte de energia dos fornos e a economia chegou a 50%.

– Usávamos em torno de dois a três metros cúbicos por dia. Hoje, estamos usando a metade – relata.

Armazenados em sacos plásticos, os briquetes geram menos sujeira e ocupam menos espaço. Por estarem sempre secos, facilitam o trabalho, segundo Bessa.

– É uma coisa que traz limpeza para a pizzaria. É mais rápido o processo, mais rápido de acender e tem um calor muito bom – diz.

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