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Produtores de uva do Nordeste estão otimistas com a safra 2011

Região produz a fruta durante todo ano devido ao clima favorávelProdutores de uva do Vale do São Francisco estão otimistas com a safra 2011. A região produz a fruta durante todo ano devido ao clima favorável. A partir de agora até dezembro o produto é exportado para outros mercados. Produtores reclamam da falta de competitividade do Brasil com países como o Chile, Peru e Estados Unidos.

Esta terça, dia 13, foi o primeiro dia de colheita na fazenda do produtor Josival Coelho de Amorim. Com o galpão cheio de funcionários e produção a todo vapor, ele está iniciando a safra. Diferente do ano passado, ele está animado para 2011.

? O ano passado nós tivemos alguns problemas que esse ano não tivemos. Então a safra vai ser um pouco melhor. A qualidade também, a mesma coisa. Eu não tenho problema para produzir ? conta.

Dentro das dificuldades, Amorim reclama da falta de organização do setor agrícola nacional.

? A organização do produtor; o planejamento agrícola do país; tudo isso leva a uma organização. Não adianta eu me organizar aqui se o mundo lá fora está todo desarrumado. Eu não vou ser feliz, de jeito nenhum ? desabafa.

A fazenda do produtor está no Vale do São Francisco, que neste período produz uva sem sementes para exportação. A região responde por mais de 90% do mercado. E para esta safra, a estimativa é de que a produção seja maior do que em 2010.

? A produtividade vai ser boa. Tem um ano bom, um clima bom. A expectativa é que se produza mais que o ano passado, mas não se sabe quanto vai ser de exportação, quanto vai ser de mercado interno ? explica o presidente do Instituto da Fruta da Bahia, Ivan Pinto.

Um dos maiores problemas enfrentados pelo setor é a concorrência com outros mercados, como Chile e Peru, que podem produzir com alguns fertilizantes e agrotóxicos que não são permitidos no Brasil.

? Essa fruta vem com um custo de produção metade do nosso, com produtos agrotóxicos que nós não podemos usar, que são de uso proibidos no Brasil. Assim se cria uma competição totalmente desleal e acaba prejudicando o consumidor final, que vai consumir uma fruta com produtos proibidos em nosso país ? ressalta Ivan Pinto.

Caso haja a necessidade de direcionar a produção para o mercado interno, ele explica que isso também prejudicaria os produtores.

? O mercado interno brasileiro é terra de ninguém. Nós não temos regras, não temos padronização do mercado tanto do atacado quanto de informação para o consumidor no varejo. Nós não temos um preço de referência, para balizar se está tendo dumping por algumas empresas, ou não ? conclui.

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