O região nordestina responde por mais de 90% das exportações brasileiras de uvas na segunda metade do ano. A área é uma das poucas no mundo que consegue produzir em dois períodos por causa do clima e da irrigação. Com a chuva registrada regularmente no primeiro semestre, a produção diminui e o mercado nacional se abre para a importação da fruta de outros países, principalmente do Chile.
A principal reclamação dos produtores está na utilização de produtos químicos que não são permitidos no Brasil, mas que podem ser usados no Chile. Além disso, a uva chilena entra no país com preços mais competitivos.
O ajuste na legislação é uma das saídas propostas pelos produtores. A alta tributação das frutas brasileiras, desde a origem até o destino final, é outra reclamação dos produtores da região. Os agricultores já encaminharam um pedido ao Ministério da Agricultura solicitando a revisão dos tributos.