A medida já é adotada por grande parte dos agricultores que produzem alimentos orgânicos. O selo é dado por certificadoras, que fazem duas auditorias por ano nas propriedades, e é uma prova de que o produtor adota o manejo adequado.
? A modificação agora é que as certificadoras passam a ser credenciadas pelo Ministério da Agricultura e serão auditadas e fiscalizadas, terão sua atuação fiscalizada pelo Ministério da Agricultura ? explicou o coordenador de Agroecologia do Ministério da Agricultura, Roberto Mattar.
O produtor de café orgânico do Distrito Federal Pedro Jardim afirma que o selo obrigatório dá mais segurança ao agricultor na hora de vender.
? Tudo o que você produzir vai esse selinho para o comércio. Aí chega o cidadão lá e diz: “certificado, é orgânico”. Se simplesmente eu chegar e dizer que é, surgem muitas dúvidas ? defende.
Para o consumidor a certificação dos produtos orgânicos, como o café torrado em máquinas deste tipo, é mais uma garantia de que o alimento está livre de agrotóxicos.
? hoje a gente não sabe se quando vende aquele produto é orgânico ou não. Não tem absoluta certeza. O selo seria super importante ? acrescenta a arquiteta Silvia Maciel.
? É interessante hoje buscar alimentos sem agrotóxicos em função da demanda que temos de verdura hoje. É um diferencial ? completa a bibliotecária Setsuko Mori.
Os agricultores familiares que fazem a venda direta ao consumidor, em feiras, por exemplo, estão dispensados da exigência do selo.