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Programa estimula plantio de árvores nativas do Brasil nas cidades

Agrônomos preparam mudas para serem vendidas às prefeituras de todo o paísEstimular o plantio de árvores nativas do Brasil nas cidades é o objetivo de um programa desenvolvido por agrônomos de São Paulo. Eles pretendem produzir 50 mil mudas e vender para as prefeituras. Mas, para aderir a uma iniciativa como esta, é preciso mais do que uma boa intenção.

Ipê branco, quaresmeira, jacarandá mimoso. Serão mais de 20 espécies da flora brasileira que, pelo entusiasmo do agrônomo Victor Branco Araújo, podem transformar a paisagem das cidades de São Paulo.

? A arborização urbana no Estado de São Paulo é fincada no uso de espécies exóticas. Então a gente quer usar espécies da flora nativa do Brasil pra esta finalidade. Incentivar, ver que várias espécies da flora nativa podem se prestar à arborização urbana ? explica Araújo.

Victor é diretor de um dos núcleos de produção de mudas da Cati, um departamento ligado à Secretaria de Agricultura do Estado. Ele faz parte do programa que vai disponibilizar mudas para as prefeituras. O prefeito de Valentim Gentil, uma cidade de 11 mil habitantes, há 550 quilômetros de São Paulo, gostou da ideia. E garante que até o final do mandato, em 2012, vai plantar 20 mil mudas na cidade.

? Todo ano nós estamos plantando. Na deficiência muito grande que existia, a gente ta cumprindo este déficit. Então todo ano nós estamos plantando ? diz Adilson Segura.

? Nós podemos vender às prefeituras (tem inclusive um preço especial, um tamanho de muda pequeno) e ensinar os viveiros municipais a conduzirem estas mudas, com porte e tamanho adequados para o plantio ? informa o agrônomo da Cati, Armando Portas.

O pessoal envolvido neste projeto diz que a intenção não é vender árvores simplesmente. Não basta que as prefeituras adquiram mudas. É preciso fazer o plantio correto, planejar a distribuição das plantas. Às vezes, a espécie não é adequada para uma determinada região, às vezes, é plantada num lugar errado.

A paisagista Gisela Bardelli cita outros exemplos comuns que ocorrem na cidade de Itu (SP), e as conseqeências disso.

? Se não for respeitado o corte da planta, o espaçamento entre elas, a largura na rua, a fiação, onde está a rede de esgoto localizado na calçada, realmente o embelezamento fica pro segundo plano. O prejuízo acaba sendo muito maior ? explica Bardelli.

Quanto à previsão de quando estará estabelecido um novo cenário de arborização para as cidades, o engenheiro Armando Portas diz que é difícil definir uma data:

? Eu acho difícil prever isso. Todo mundo quer, todo mundo almeja. Talvez o que esteja faltando é a maneira de como fazer.

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