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Programa incentiva fumicultores do Rio Grande do Sul a diversificar lavouras

Desenvolvido pela Souza Cruz há 27 anos, ação incentiva plantio e dá apoio técnico para produtores que desejam investir nas culturas de milho e feijãoNa manhã desta quarta, dia 11, foi lançado o programa Milho & Feijão Após a Colheita do Fumo, em uma chácara de Venâncio Aires, no interior do Rio Grande do Sul. A ideia é incentivar cada vez mais produtores a diversificar as culturas e aumentar a renda aproveitando a terra entre uma safra e outra de fumo.

Fumicultor há mais de quatro décadas e dono da chácara onde foi lançado o programa, Beno Haas espera pelo final da colheita do fumo e pela chuva para semear o milho. Assim que os cerca de 100 mil pés de fumo forem colhidos, os oito hectares destinados à plantação de tabaco na propriedade no interior de Venâncio Aires irão receber as sementes do grão.

Desenvolvido pela Souza Cruz há 27 anos, o programa incentiva o plantio e dá apoio técnico para produtores que desejam investir nas culturas de milho e feijão. Por meio dos orientadores agrícolas, que visitam as propriedades, os fumicultores recebem instruções para maximizar a produção e utilizar o solo aproveitando a adubação residual que permanece na terra após a colheita do tabaco. O produtor fica responsável pelas sementes e insumos.

Neste ano, a expectativa é de que, no Estado, o programa envolva 28,8 mil agricultores, que devem usar cerca de 39,16 mil hectares para produzir 132,62 mil toneladas de grãos.

Haas e a família aumentaram a produção nos quatro últimos anos. De acordo com o agricultor, por safra, nos oito hectares cultivados, são colhidas cerca de 400 sacas de 60 quilos de milho. A cultura que antes era voltada só para o consumo, hoje complementa a renda da família.

– Só o preço que muitas vezes não ajuda, e temos de dar uma seguradinha no milho até valorizar – comenta o fumicultor.

Para o secretário da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, a parceria do governo estadual com programas como este é importante, pois o agricultor não deve ficar dependente de apenas uma cultura. A diversificação, conforme o secretário, dá mais estabilidade econômica para o campo quando uma cultura pode apoiar a outra.

– Esperamos que esta iniciativa de divulgação dos benefícios da cultura do feijão e milho na resteva do tabaco possa beneficiar não somente os produtores do sistema integrado, mas também a agricultura familiar gaúcha em geral. Dessa maneira, contribuindo para uma maior produção de alimentos e grãos e incrementando a qualidade – afirma Dimar Frozza, diretor do departamento de fumo da Souza Cruz.

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