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Programa de renovação de canaviais será anunciado em breve, diz Unica

Governo deve realizar uma avaliação da receptividade dos produtores ao programa de incentivoO presidente da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica), Marcos Jank, disse nesta quarta, dia 14, após reunião com o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, que o governo deve anunciar em breve o programa de incentivo à renovação e expansão dos canaviais por parte das indústrias, a exemplo do implantado para atender os fornecedores de matéria-prima para as usinas. No plano de safra, o governo destinou R$ 1 bilhão para os produtores independentes, com prazo de pagamento de até cinco a

Jank afirmou que a reunião desta quarta foi um primeiro contato com o novo ministro, e que traçou um panorama geral do setor e tratou principalmente de questões relacionadas à cana-de-açúcar. Ele disse que o governo realizará uma avaliação da receptividade dos produtores ao programa de incentivo, antes do lançamento das medidas de incentivo à área agrícola das indústrias.

O dirigente acredita que com o incentivo do governo será possível recuperar pelo menos 150 milhões de toneladas de cana nos próximos anos, com investimentos para renovação dos 25% dos canaviais existentes, além da expansão da área cultivada tanto nas indústrias antigas como nos greenfields (novas usinas).

Jank contesta que o setor tenha optado por produzir mais açúcar, por ser mais rentável, em detrimento da produção de álcool. Ele lembra que no início da década passada metade da cana era destinada à produção do etanol. A participação subiu para 60% em 2008 e agora está em torno de 55%.

? Houve quebra de safra de 15% nos últimos três anos, em função de problemas climáticos gravíssimos, o que explica a falta de álcool ? diz ele.

O dirigente afirmou que se nada for feito para rever o quadro atual, os carros flex, durante algum tempo, vão usar mais gasolina.

? Acredito que a recuperação dos canaviais vai acontecer nos próximos três anos, com os investimentos que serão feitos. Os problemas climáticos não vão durar para sempre ? ressalta.

Ele diz que o ponto mais importante a ser equacionado junto ao governo federal diz respeito às novas unidades de etanol hidratado.

? Isso tem que passar pelas conversas com o governo sobre a competitividade do etanol ? diz Jank.

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