O Soja Livre foi implantado em Mato Grosso na safra 2010/2011 e agora se estende a outros locais. De acordo com Rodrigues, a ideia é dar a opção de escolha para o produtor.
– O programa busca garantir a produção de sementes não geneticamente modificadas de soja para atender aos produtores do grão que tinham dificuldades para encontrar o produto no mercado – explica.
Além disso, destaca que a soja convencional pode representar uma boa alternativa, uma vez que o mercado europeu tem preferência por este tipo de grão.
– A Europa é um dos principais compradores da soja não geneticamente modificada e temos que aproveitar este nicho de mercado – diz.
O chefe de transferência de tecnologia da Embrapa Rondônia, Samuel José de Oliveira, afirma que os resultados obtidos com o Soja Livre em Mato Grosso estimularam a implantação do programa no Estado.
– Temos um ambiente favorável para a expansão da soja convencional. Dos 150 mil hectares cultivados, 95% são de grãos não geneticamente modificados. E temos quatro milhões de hectares de pasto com baixa rentabilidade passíveis de serem convertidos para agricultura – aponta.