O secretário executivo do Senar, Daniel Carrara, disse que trabalhadores rurais de sete Estados já receberam as orientações por meio de um projeto piloto.
? Fizemos materiais didáticos voltados para aplicação das questões de postura nas atividades do campo. Divulgamos isso para o produtor rural. Além disso, instrutores foram até as propriedades e deram todas as orientações educativas ? disse.
Agora, o programa será estendido aos demais estados e as orientações serão direcionadas para dez atividades mais demandadas no campo como a colheita, o plantio, o carregamento de carga entre outras.
De acordo com a presidente da CNA, senadora Katia Abreu, a confederação está desenvolvendo todos os anos programas para melhorar a vida dos trabalhadores do campo.
? Estamos implementado a cada ano um programa novo para trazer bem estar aos nossos trabalhadores.
Durante o evento, ela comentou ainda sobre a conclusão de um relatório do Alto Comissariado das Nações Unidas para Direitos Humanos que trata de trabalho escravo. Katia Abreu destacou alguns pontos do relatório, como a necessidade de o Brasil ter uma legislação mais clara sobre o que caracteriza o trabalho escravo.
Segundo a presidente da CNA, o documento diz que a lei brasileira sobre trabalho escravo é inadequada para criminalizar essa prática.
? Jornada exaustiva e trabalho degradante [duas das ações que caracterizam o trabalho escravo] não têm definição na lei. Não estamos pedindo a exclusão desses pontos, mas precisamos que a lei pontue e escreva o que significa degradante e exaustivo ? afirmou.