? Algumas unidades da Fepagro ainda não têm internet instalada ou acesso aos periódicos da Capes. Para que um doutor siga pesquisando na fundação, ele precisa de condições de trabalho ? aponta o diretor-presidente da Fepagro, Danilo dos Santos.
A expectativa a partir do investimento é aumentar a produtividade no campo por meio da pesquisa e da transferência de conhecimento, diz o secretário de Agricultura, Luiz Fernando Mainardi. A Fepagro perdeu cerca de 40 servidores desde 2002, entre eles 15 pesquisadores, que pediram exoneração em busca de melhores salários. Essa redução no quadro funcional fez com que muitos estudos fossem interrompidos ou não passassem pela validação para chegar ao campo.
? O Estado não tem para onde expandir suas fronteiras agrícolas. Então, para aumentar a participação da produção gaúcha em outros mercados, é preciso buscar melhor aproveitamento da área, a partir da pesquisa ? aponta Mainardi.
Dos 60 novos servidores, 24 serão dedicados à pesquisa. A Fepagro deve direcionar os estudos para as áreas de genética vegetal, meteorologia, sanidade e genética animal.
Investimentos:
R$ 6,6 milhões
– Origem: governo federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (2009), repassados pela Embrapa
– Destino: R$ 3 milhões para a recuperação do prédio da Fepagro e R$ 3,6 milhões em equipamentos e veículos para as unidades do Rio Grande do Sul
R$ 4,6 milhões
– Origem: governo federal, com orçamento do PAC de 2010, assim que a fundação prestar contas dos gastos dos valores referentes ao ano de 2009
– Destino: ainda não tem destino definido
R$ 950 mil
– Origem: verba já liberada para o Cored Serra
– Destino: reforma e compra de equipamentos para as unidades de Caxias do Sul (RS) e Veranópolis (RS)
R$ 11 milhões
– Origem: Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), vinculada ao Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT)
– Destino: projeto Mais Água, em fase final de avaliação. Para a Fepagro, seriam revertidos R$ 6,5 milhões.