? Por isso, é muito importante manter o arranjo institucional e a sinergia do governo com os produtores rurais ? afirma o secretário Enio Verri, do Planejamento e Coordenação Geral, onde funcionou a unidade gestora do projeto.
O secretário destaca dois pontos de sustentação do Paraná Biodiversidade.
? A coordenação da unidade gestora na Secretaria do Planejamento facilitou a articulação entre as unidades governamentais com focos distintos (meio ambiente e agricultura) e a convergência dos esforços ? afirma.
Na outra ponta, indica Verri, o envolvimento de prefeituras, de ONGs e de agricultores permitiu demonstrar que desenvolvimento econômico e preservação da natureza não são irremediavelmente antagônicos.
Apoiado pelo Banco Mundial, o projeto foi executado entre 2003 e o início de 2009, sempre equacionando conservação dos recursos naturais e produção agrícola.
No eixo de três corredores de biodiversidade (Caiuá-Ilha Grande, Iguaçu-Paraná e Araucária), em 63 municípios das regiões Oeste, Noroeste e Sudoeste, foram investidos US$ 20 milhões em ações de educação ambiental, recuperação de reservas legais e implantação de módulos agroecológicos.
A memória do Projeto Paraná Biodiversidade ? com seus componentes, ações preconizadas, resultados alcançados ? está sendo reunida em um relatório.
? Com o documento, vamos compartilhar o aprendizado, mostrar exemplos positivos e induzir à replicação dos casos de sucesso ? diz Verri.