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Coronavírus: deputado quer isentar transportadores de pagar pedágio

A ideia do parlamentar Vicentinho Júnior (PL-TO) é que a medida aconteça em todo o território nacional durante os efeitos da pandemia do coronavírus

placa de pedágio
Foto: Ministério dos Transportes

Um projeto de lei do depurado Vicentinho Júnior (PL-TO) quer isentar empresas transportadores de cargas e mercadorias do pagamento de pedágio. A ideia do parlamentar é que a medida aconteça em todo o território nacional durante os efeitos da pandemia do coronavírus (Covid-19) no Brasil.

“É de extrema importância que durante o período de epidemia mantenha-se ativo o sistema de transporte de cargas e mercadorias, assegurando dignidade aos cidadãos brasileiros, que continuarão com acesso a alimentos e a outros produtos essenciais à sobrevivência”, argumenta o autor no projeto de lei 1010/2020. A medida altera a Lei 11.442/07, que regulamenta o transporte de cargas por terceiros mediante remuneração.

O parlamentar ressalta ainda que enquanto o país está em quarentena, os caminhoneiros e profissionais do setor de carga continuam na sua rotina normalmente para garantir aos brasileiros o alimento em suas mesas.

Campanha nas redes sociais

Nos últimos dias, a pressão para retirada de pedágio nas estradas neste momento de quarentena tem ganhado força nas redes sociais. Circulam em grupos de WhatsApp – principalmente de caminhoneiros – imagens sugerindo a suspensão temporária da cobrança das tarifas. Essa campanha já chegou ao conhecimento do Ministério da Infraestrutura. Porém, tem encontrado forte resistência do ministro Tarcísio Gomes de Freitas, que não pretende ceder nesse ponto.

Em Mato Grosso, principal celeiro do país, as cobranças estão mantidas. Tanto as empresas e associações que “tomam conta” de trechos de rodovias estaduais, quanto a concessionária responsável por aproximadamente 850 quilômetros na BR-163, não sinalizam qualquer possibilidade de suspender os pedágios durante a pandemia de Covid-19.

As empresas alegam que sem o dinheiro do pedágio, não teriam condições de manter os serviços oferecidos aos usuários das estradas, desde o resgate médico e auxílio clínico ao socorro mecânico em casos de panes de veículos.