Durante quatro anos, o grupo de produtores participantes do projeto recebeu insumos, como fertilizantes e fungicidas, além de assistência técnica. A criação de viveiros com mudas geneticamente melhoradas e o aumento da quantidade de pés plantados são algumas das mudanças nas propriedades.
O Projeto Phoenix investiu R$ 2 milhões patrocinados pela Associação das Indústrias Processadoras de Cacau e pelo Ministério da Agricultura da Holanda. O país europeu tem interesse na lavoura porque é um dos maiores produtores de chocolate e quer garantir a oferta da matéria-prima.
O Brasil já foi o segundo maior produtor da amêndoa, mas hoje precisa importar o produto. Consequência da vassoura de bruxa, que destruiu as plantações. Desde a década de 1990, os produtores lutam contra a praga.
Os produtores ainda não conseguiram se recuperar dos prejuízos causados pela vassoura de bruxa. Mas o projeto Phoenix prova que recomeçar é possível.
Andando por uma propriedade é muito difícil encontrar a vassoura da bruxa. Isso porque em uma área bem cuidada as plantas ficam mais resistentes. Assim os pés de cacau não sofrem tanto com a presença do fungo. É praticamente impossível acabar com a vassoura de bruxa, mas pode se conviver com ela sem grandes perdas de produtividade.
Nos próximos quatro anos, as propriedades vão ser monitoradas. O mais importante é que conhecimento adquirido seja praticado e compartilhado pelos cacauicultores baianos.