O projeto está em análise na Comissão de Constituição e Justiça da Casa e, se passar, poderá ser votado em Plenário. Caso seja aprovado, será enviado ao governador, que pode sancionar ou não o texto.
Santos reconhece que o texto é de difícil aprovação. Ele garante que não está contra o produtor ou a indústria de defensivos. Acredita, no entanto, estar provocando um debate sobre mudanças na forma de divulgação desses produtos.
– Esse primeiro momento é estancar o que já está ocorrendo sem nenhuma regra. Logo em seguida, vêm regulamentações, a discussão. Eu penso que todos devemos sentar, tanto o produtor quanto o fabricante, e achar. Deve ser uma propaganda direcionada, com muita informação. Sou a favor da informação em todos os níveis – diz.
O presidente da Associação Nacional de Marketing Rural e Agronegócio (ABMR&A), Maurício Mendes, afirma que o texto não tem sentido e a aprovação seria um desserviço ao setor.
– É prejudicial para a informação, que deve ser veiculada para o consumidor final, que é o produtor rural, o produtor pecuário. As propagandas de defensivos servem para orientar os produtores a respeito de um produto que eles precisam usar – aponta.