Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Projeto que tramita no Senado autoriza registro de defensivos genéricos

Segundo Heráclito Fortes (DEM-PI), aumento da concorrência entre os fabricantes acabaria barateando o produtoAgrotóxicos 50% mais baratos: a promessa é de um projeto de lei que está sendo analisado no Senado desde julho, e que autoriza o registro de defensivos agrícolas genéricos. A proposta deve ser votada pela Comissão de Agricultura do Senado já na próxima terça, dia 14.

O projeto de lei que tramita no Congresso prevê que as regras dos medicamentos genéricos para humanos sirvam também para os agrotóxicos. Segundo o autor da proposta, o aumento da concorrência entre os fabricantes acabaria barateando o produto. Com maior competitividade, a diminuição dos custos poderia chegar inclusive aos alimentos.

? A partir do momento que você consegue baixar os custos, você tem também tem a possibilidade de baixar os preços. Você se torna mais competitivo. Eu estou convencido que vamos viver o século da competição, quem conseguir fazer o produto pelo preço mais baixo vai vencer ? afirmou o senador Heráclito Fortes (DEM-PI).

A mudança faria diferença em propriedades como esta, de 300 hectares, no interior do Distrito Federal. Mais de 20 tipos diferentes de agrotóxicos são usados para garantir proteção à lavoura.
 
O produtor rural Genésio Müller planta soja, milho e feijão. Metade dos custos da produção é com agrotóxicos, por isso a economia na hora de comprar o defensivo é bem vinda.

Mas o agricultor tem dúvidas quanto à qualidade do agrotóxico genérico que poderá chegar ao mercado.

? Tem o remédio genérico e tem o similar. Quem vai garantir que é genérico? Porque a gente não pode experimentar, beber, só depois que usou é que a gente vai sentir o problema. Então deve haver uma fiscalização mais rigorosa por parte do governo no momento do registro do genérico no Ministério. Daí o produtor vai ter segurança ? diz.

Caso seja aprovado na Comissão de Agricultura do Senado, o projeto ainda passa por votação em plenário nas duas casas. Depois, precisa ser sancionado pelo presidente Lula

 

Sair da versão mobile