O plantio da soja no Brasil ocupa 75% da área, conforme levantamento de Safras & Mercado. Assim, os produtores seguem com um olho na lavoura e outro no mercado.
Veja, abaixo, cinco fatores que devem influenciar o ritmo de comercialização da oleaginosa, de acordo com análise da plataforma Grão Direto:
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- Clima no radar: o clima tem sido o principal fator de volatilidade da Bolsa de Chicago, por consequência do El Niño. Segundo especialistas, há possibilidade do fenômeno alcançar seu ápice em dezembro, trazendo novas ondas de calor. Com as possíveis chuvas para essa semana, o mercado continuará cauteloso em relação ao real potencial produtivo da soja.
- Plantio da Argentina: de acordo com a Bolsa de Cereales, com as boas chuvas que tiveram no final de semana, a soja foi plantada com grande volume na região central do país. A expectativa é que essa semana alcance os 11% da área plantada. Acredita-se em uma produção de soja em 50 milhões de toneladas, contra 20 milhões da safra passada.
- Prêmios em alta: o atraso persistente das chuvas no Brasil está prejudicando o plantio, causando perdas na produção. Isso resulta em um aumento no prêmio de exportação nos portos devido à
provável redução na safra. Essa diminuição na oferta durante a colheita reduz os custos portuários e tem um impacto positivo nas cotações brasileiras. - Impostos de exportações: com a vitória do novo presidente da Argentina, há uma expectativa de isenção ou diminuição dos impostos de exportações. Com isso, produtores locais poderão reter suas produções agrícolas na expectativa de obter preços melhores mais à frente. Essa dinâmica poderia impulsionar a valorização das cotações, especialmente nos derivados de soja.
- Contratos futuros: considerando os eventos mencionados, é possível que a soja em Chicago tenha uma semana negativa, com o mercado físico brasileiro acompanhando.
