PREÇOS

Alta de Chicago impactou soja brasileira hoje; veja cotações

Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 3,75 centavos de dólar, ou 0,32%, a US$ 11,55 por bushel

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Foto: Daniel Popov/ Canal Rural

A segunda-feira foi movimentada no mercado brasileiro de soja. Houve registro de ofertas pela manhã, quando os preços subiam em Chicago.

Após isso, o mercado perdeu um pouco de força e o dólar recuou. Os preços ficaram de estáveis a mais altos. Os negócios foram regionalizados no dia.

Veja as cotações

  • Passo Fundo (RS): subiu de R$ 112 para R$ 114
  • Região das Missões: avançou de R$ 111,50 para R$ 113,50
  • Porto de Rio Grande: aumentou de R$ 117 para R$ 119
  • Cascavel (PR): valorizou de R$ 109 para R$ 111
  • Porto de Paranaguá (PR): cresceu de R$ 117 para R$ 119
  • Rondonópolis (MT): seguiu em R$ 105
  • Dourados (MS): desvalorizou de R$ 104 para R$ 103
  • Rio Verde (GO): subiu de R$ 103 para R$ 104

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços mais altos.

Após o mercado ter atingido na semana passada o menor nível em três anos, compras de barganha e cobertura de vendas persistem nas últimas duas sessões, garantindo a elevação.

Mas a reação é limitada pelo cenário fundamental. A ampla oferta global da commodity é fator de pressão, diante da entrada de uma grande safra sul-americana. Mesmo com problemas
climáticos, o Brasil devem colher algo em torno de 150 milhões de toneladas.

Além disso, os argentinos se preparam para colher cerca de 50 milhões de toneladas. Com isso, a demanda chinesa tende a se concentrar na América do Sul, escasseando a procura pelo produto dos Estados Unidos.

Contratos futuros

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Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 3,75 centavos de dólar, ou 0,32%, a US$ 11,55 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 11,65 1/4 por bushel, com ganho de 4,00 centavos ou 0,34%.

Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com alta de US$ 1,20 ou 0,36% a US$ 333,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 45,17 centavos de dólar, com baixa de 0,01 centavo ou 0,02%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,14%, sendo negociado a R$ 4,9469 para venda e a R$ 4,9449 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,9402 e a máxima de R$ 4,9588.