As imagens de satélite mostram a predominância de tempestades em áreas produtoras de soja nos próximos dias, principalmente nas regiões Sul e Sudeste, com nuvens carregadas.
Há risco de alagamentos e deslizamentos, especialmente em áreas de Santa Catarina, sul do Paraná e norte do Rio Grande do Sul. Em um período de 24 horas, espera-se que o volume de chuva atinja até 150 mm, representando um volume significativo que pode causar problemas na região.
Por outro lado, as temperaturas permanecem elevadas, variando entre 38 ºC e 40 ºC, em grande parte do Matopiba e na região Centro-Oeste. Essas condições climáticas têm provocado o ressecamento do solo, prejudicando os produtores que planejam realizar o plantio de soja.
Umidade do solo em áreas de soja
As chuvas têm contribuído para a umidade do solo apenas no norte do Paraná, São Paulo e Minas Gerais, embora essas regiões também enfrentem episódios de tempestades e ventanias.
Outras áreas, como partes do oeste de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e a faixa leste de Goiás, recebem chuvas espalhadas, variando de 10 a 15 mm, o que auxilia na manutenção da umidade do solo. Mas ainda é insuficiente para garantir um ciclo inicial de desenvolvimento satisfatório das lavouras.
Chuva nos próximos dias
A previsão indica a possibilidade de chuvas nos próximos dias, com retorno das precipitações em Rondônia, na faixa oeste de Mato Grosso e em partes do centro-sul da região Centro-Oeste, estendendo-se até o fim do mês.
No entanto, ainda não há previsão de chuvas para o Matopiba e para o norte de Minas Gerais, agravando a situação nas áreas afetadas.
Na região Sul, especialmente no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, as chuvas persistem, com alertas previstos para continuar até, pelo menos, a metade da próxima semana.
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