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PIOR DOENÇA DA SOJA

Ataque de ferrugem-asiática no início do ano é o maior desde 2018/19

Número de casos nesta safra, que ainda não foi concluída, já supera o total registrado na temporada passada

planta soja ferrugem
Fotos: ANeto

O clima tem a última palavra. Na agricultura, essa máxima é levada às últimas consequências. A falta ou o excesso de chuva e a temperatura baixa ou alta impactam diretamente a produtividade de diversas culturas, como a soja, por mais resiliente que seja.

Nesta safra 2023/24, o tempo úmido, com precipitações elevadas no início do ciclo do grão na região Sul, fez os casos de ferrugem-asiática aumentarem exponencialmente.

Resultado: mesmo com a temporada inacabada, as ocorrências em todo o Brasil já superam o total da temporada 2022/23, de acordo com o Consórcio Antiferrugem. Ao todo, são 309 reportes da doença até agora – o último foi feito nesta terça-feira (27) – enquanto que o ciclo anterior finalizado teve 295 casos comunicados oficialmente.

Além disso, desde a safra 2018/19 não há tantos casos nos primeiros dois meses do ano como agora. Naquele ciclo, 341 informes foram registrados até o fim de fevereiro.

Estados com mais ferrugem

Foto: Pedro Silvestre/ Canal Rural

Reflexo do clima excessivamente úmido no início da safra, os dois estados do Sul que mais produzem soja são os campeões em casos de ferrugem:

  • Paraná: 127
  • Rio Grande do Sul: 103

No Paraná, Guarapuava é o município com mais casos (10). Já entre os produtores gaúchos, Lagoa Vermelha, com 8 casos, é o mais infestado.

Completando a região Sul, em Santa Catarina foram sete reportes até o momento. Já em Mato Grosso, o líder na produção do grão no país, apenas quatro ocorrências passaram por notificação.

Em terceiro lugar no número de casos de ferrugem aparece o Mato Grosso do Sul, com 35. Por lá, chama a atenção o município de Naviraí, que possui o maior número de ocorrências em todo o país: 19.

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