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MERCADO

Chicago despencou mesmo com indicação de quebra de soja no Brasil; veja as cotações

Mercado aposta em super safra sul-americana de soja por conta da alta expectativa com a produção argentina

cotação preço soja queda Chicago
Foto: Reprodução

O mercado de soja registrou negócios bastante travados no Brasil nesta quarta-feira (17), voltados para a indústria, mas em lotes limitados.

Segundo a Safras Consultoria, a forte queda em Chicago e o fraco movimento de alta do dólar acabaram impactando os preços nos estados.

Veja o preço da saca no Brasil

  • Passo Fundo (RS): baixou de R$ 124 para R$ 123,50
  • Região das Missões: seguiu em R$ 124
  • Porto de Rio Grande: diminuiu de R$ 125 para R$ 123
  • Cascavel (PR): caiu de R$ 113,50 para R$ 111
  • Porto de Paranaguá (PR): retrocedeu de R$ 124,50 para R$ 122
  • Rondonópolis (MT): passou de R$ 111 para R$ 109
  • Dourados (MS): baixou de R$ 107 para R$ 104
  • Rio Verde (GO): diminuiu de R$ 108 para R$ 105

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços em forte baixa, perto dos menores patamares em quase dois anos.

Além do clima favorável às lavouras brasileiras, pesaram sobre os preços a expectativa de uma grande safra argentina e as preocupações com a economia chinesa. Fechando o cenário negativo, a aversão ao risco no financeiro aumentou e pressionou as commodities agrícolas.

Apesar de algumas alarmantes indicações para a safra do Brasil – como a previsão de 135 milhões de toneladas da Aprosoja -, os agentes trabalham com uma grande oferta de soja sul-americana entrando no mercado.

Mesmo com a quebra em Mato Grosso, a maior parte das previsões, como a de Safras, indicam uma produção próxima a 150 milhões de toneladas.

Acrescenta-se a essa oferta, uma safra cheia esperada na Argentina – após a quebra no ano passado – e boas colheitas esperadas no Uruguai e no Paraguai.

Do lado da demanda, os números fechados sobre o crescimento da economia chinesa no ano passado vieram abaixo do esperado. A China é o principal comprador mundial de soja e seu apetite pela oleaginosa é crucial para a definição dos preços.

As preocupações com a China colocaram ainda mais aversão ao risco no mercado financeiro. A perspectiva pouco favorável sobre o início dos cortes dos juros nos Estados Unidos já vinha
fazendo os agentes a procurarem opções mais seguras. Como consequência, o dólar subiu frente a outras moedas e o petróleo recuou. A procura por commodities também arrefeceu.

Contratos futuros

Foto: Envato

Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com baixa de 21,50 centavos de dólar, ou 1,75%, a US$ 12,05 3/4 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 12,18 1/4 por bushel, com perda de 20,25 centavos ou 1,63%.

Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com baixa de US$ 12,40 ou 3,34% a US$ 358,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 47,70 centavos de dólar, com alta de 0,45 centavo ou 0,95%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,10%, sendo negociado a R$ 4,9295 para venda e a R$ 4,9275 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,9231 e a máxima de R$ 4,9547.

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