SOJA

Chicago fecha em leve baixa por perspectiva positiva para safra brasileira; boas vendas dos EUA limitam

Exportações americanas sustentam preços em meio à volatilidade e expectativas de safra recorde no Brasil

Início do plantio da soja em Roraima
Foto: Alcione Nicoletti/ Alto Alegre (RR)

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) encerraram a quinta-feira em leve baixa, em uma sessão marcada por alta volatilidade.

Apesar de bons números para as exportações semanais americanas terem dado suporte aos preços durante a maior parte do dia, o mercado já começa a precificar o início do plantio de uma safra que promete ser recorde no Brasil.

As exportações líquidas norte-americanas da soja, referentes à temporada 2024/25, que começou em 1º de setembro, totalizaram 1.748.100 toneladas na semana encerrada em 12 de setembro.

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China

A China foi o principal destino das exportações, com importações de 973.900 toneladas. Para a temporada 2025/2026, o volume de exportações foi de apenas 8.400 toneladas. Analistas haviam previsto um intervalo entre 500 mil e 1,6 milhão de toneladas para as exportações combinadas das duas temporadas.

Estimativas

Embora o clima seco tenha gerado preocupações, o atraso na semeadura no Brasil ainda não é considerado alarmante em relação ao potencial produtivo. Na quarta-feira, a Conab divulgou suas primeiras estimativas para 2024/25, projetando uma safra em torno de 166,3 milhões de toneladas.

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com uma queda de 0,75 centavo de dólar, ou 0,07%, sendo cotados a US$ 10,13 1/4 por bushel. A posição de janeiro também registrou uma baixa de 0,75 centavo, com preços a US$ 10,31 1/4 por bushel.

Nos subprodutos, a posição de dezembro do farelo de soja fechou em alta de US$ 0,20, ou 0,06%, alcançando US$ 321,60 por tonelada. Já os contratos de óleo com vencimento em dezembro terminaram a 40,93 centavos de dólar, com um aumento de 0,62 centavo, representando uma alta de 1,53%.