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ANÁLISE SEMANAL

Como foi a semana da soja? Firmeza nos preços define; confira detalhes

Cotações do grão seguem firmes no Brasil, impulsionadas pela demanda externa e clima favorável

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Foto: Bom Futuro/Divulgação

Na quinta-feira (24), a comercialização de soja apresentou uma desaceleração em várias regiões, exceto em algumas áreas específicas. Segundo a Safras & Mercado, nos portos, os preços permaneceram firmes, o que permitiu a realização de negócios, com indicações de pagamentos que alcançaram até R$150,00 por saca de 60 quilos.

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Chicago

Em Chicago, a semana foi positiva pela boa demanda pelo produto dos Estados Unidos. As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes a 2024/25, que começou em 1º de setembro, totalizaram 2.151.700 toneladas na semana encerrada em 17 de outubro. A China foi a maior importadora, com 1.289.200 toneladas. Analistas esperavam exportações entre 1,2 milhão e 2,5 milhões de toneladas.

Brasil

No Brasil, os produtores estão concentrados no plantio devido às condições climáticas favoráveis, o que deve resultar em um avanço significativo até o final da semana. O dólar apresentou pequenas variações, mas a cotação ao redor de R$ 5,70, juntamente com prêmios firmes, continua a sustentar os preços no mercado físico.

Projeções de produção

A produção de soja no Brasil deve atingir 161 milhões de toneladas no ano comercial 2024/2025, em comparação com 152 milhões de toneladas no período anterior, segundo o Gain Report do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

A área semeada deve aumentar de 45,8 milhões para 46,3 milhões de hectares em 2024/25. Houve uma revisão positiva na estimativa de produção, que antes era de 160 milhões de toneladas para 2024/25.

As exportações de soja devem totalizar 102 milhões de toneladas na temporada 2024/25, comparadas a 97 milhões de toneladas no ano anterior, enquanto o consumo doméstico é previsto em 59,296 milhões de toneladas, em relação a 57,750 milhões de toneladas na temporada passada.

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